O caminho não é certo.
Não é longe, tampouco é perto.
Tem o sopro no rosto, o soro na nuca,
O povo nas pistas, nos pastos, nos postes,
A poesia temperando a sorte, distraindo a morte.
Pessoas e passos e rodas e pedais.
Firmes nos trajes, nas faces, em seus perfumes,
Com planos perfeitos para desenvolver
Seus crimes racionais, em paz ou supostamente.
Porque só é feliz quem pensa que vive impunemente.